Renato Gaúcho rasga o verbo e revela porque recusaria Seleção Brasileira
Em uma entrevista ao portal “ge”, o técnico do Grêmio, Renato Gaúcho, fez declarações polêmicas e criticou a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O treinador afirmou que, diante da atual situação da entidade, recusaria um convite para treinar a seleção brasileira.
Questionado se acreditava merecer a oportunidade de comandar a seleção no lugar de Dorival Júnior, que recentemente deixou o São Paulo para assumir o posto, Renato foi direto. Eu vou te falar uma coisa. Vou te falar sinceramente: se eu fosse chamado para a seleção agora, eu não iria. Com todo o respeito”, afirmou.
As críticas ao comando da CBF foram enfáticas. Segundo o treinador, a entidade está mergulhada em uma “bagunça”. “Nessa bagunça eu não vou entrar não. A seleção brasileira é meu sonho, mas a CBF tem que tomar vergonha na cara. A verdade é essa”, disparou.
O treinador ainda reforçou que não pretende apenas “ser mais um” dentro da seleção. Salientou que deseja ter um trabalho com duração e sistemática, ao invés de chegar e, em pouco tempo, ser dispensado.
Renato Gaúcho lembrou ainda que a situação na CBF é tão delicada que o atual presidente, Ednaldo Rodrigues, só está no poder por uma decisão judicial. “Para o bem do futebol brasileiro”, a CBF precisa melhorar, argumentou o treinador.
Renato Gaúcho revela que Dorival mereceu a oportunidade
Em contraponto, Renato Gaúcho afirmou que Dorival Júnior mereceu a oportunidade de comandar a seleção. “Eu liguei para ele. Dei os parabéns para ele. Ótimo, grande treinador, merecia a oportunidade, entendeu? Mas estou falando de mim. Se no lugar dele, se alguém tivesse me chamado, do jeito que está a CBF, essa bagunça de hoje, estava fora”, finalizou.
Por fim, Renato Gaúcho negou que tenha recebido convite para treinar a seleção nacional em 2021, quando Tite esteve na berlinda após a derrota na Copa América para a Argentina. “Se alguém me procurar, pode me esquecer. Quer me contratar tem que estar sem treinador. Eu não vou sacanear colega de profissão”, disse o treinador.